Sem mais surtos de alegria
e injeções de ânimo,
nem sei mais se é isso que realmente quero,
talvez fosse uma bobagem minha
ou uma ilusão de maltrate.
Tu!, minha bella fada,
procura livros e portas
para o conhecimento,
Já eu, não passo de simples versos,
não mais que 30 linhas,
as vezes nem isso,
e mais ainda,
talvez só uma frase tenha me feito o dia,
para o sol que ainda há de nascer,
mas não me rebelo contra tal,
pois quem sou eu?
Pois fale para mim garota sábia,
me responda de infinito da alma,
com pura e sincera devoção,
quem sou eu?
E que sabes da vida
se não algumas explicações banais
que não passam de meras suposições científicas?
Por favor,
longe de mim explicar a vida em 30 linhas,
muito menos ti, num livro de ciências
explicará tal ato,
de suicídio ou amor.
Me sai palavras diretas e simples
para lhe dizer que ainda não a amo,
nem tu e nem seus pensamentos desvairados.
Mas confesso,
sem medo de príncipes
e suicídio de princípios,
que ainda tomaremos um chá
e seremos felizes,
e riremos das bobagens que escrevemos hoje.
Pois é assim que entenderemos a vida,
um minuto de cada vez.
Arquimedes B. Nihate.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
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